Conheça tudo sobre o fundo de infraestrutura JURO11

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Visão Geral: O Que É o JURO11

  • Ticker / Código de negociação: JURO11. (Fiis.pro)

  • Nome no pregão / nome formal: Sparta Infra FIC FI-Infra Renda Fixa Crédito Privado. (Fiis.pro)

  • Categoria / Tipo: FI-Infra — fundo de infraestrutura via crédito privado / debêntures incentivadas. (Dividendos Fiis)

  • Gestor: Sparta Administradora de Recursos Ltda. (Fiis.pro)

  • Administrador: BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM. (Fiis.pro)

  • CNPJ: 42.730.834/0001-00. (Funds Explorer)

  • Data de Início / Constituição: início da negociação em dezembro de 2021. (InvestNews)

  • Público-alvo: investidores em geral. (Fiis.pro)

  • Negociação: cotas listadas e negociadas na bolsa (B3). (Fiis.pro)

  • Objetivo: investir majoritariamente em debêntures incentivadas e outros ativos de infraestrutura, buscando retorno real (inflação + prêmio) e distribuição de rendimentos a cotistas, com isenção fiscal para pessoa física. (sparta.com.br)

Em resumo: o JURO11 não é um “FII tijolo” (imóveis), mas um fundo de crédito privado / infraestrutura — ideal para quem busca exposição a debêntures incentivadas com renda periódica e potencial de retorno real.

Estrutura, Estratégia e Composição da Carteira

Estratégia e Política de Investimento

  • O fundo aplica seus recursos em debêntures incentivadas de infraestrutura, conforme previsto pela legislação de FI-Infra. (sparta.com.br)

  • Meta declarada de retorno: 1,5% a 2,5% ao ano acima da NTN-B equivalente / IMA-B (ou seja, retorno real acima da inflação) — algo que busca compensar o investidor pela exposição a crédito privado. (sparta.com.br)

  • Isenção fiscal para pessoa física: tanto rendimentos quanto ganho de capital são isentos de IR, conforme regras para FI-Infra. (sparta.com.br)

  • Expectativa de distribuição mensal de rendimentos — desde que a carteira e resultados permitam. (sparta.com.br)

  • Gestão ativa: o gestor toma decisões de aquisição, manutenção ou venda de títulos, busca diversificação e faz “marcação a mercado”, spreads de crédito etc., o que influencia retorno e risco. (static.btgpactual.com)

Composição da Carteira

  • O fundo declara que investe predominantemente em debêntures incentivadas de infraestrutura, conforme exigido para FI-Infra. (Dividendos Fiis)

  • A mistura de ativos tende a buscar equilíbrio entre retorno real (inflação + juros reais) e risco — o que significa que há sensibilidade a mercado, mas com um viés estruturado. (sparta.com.br)

Nota: dados públicos detalhados como “quantidade de emissões da carteira”, “rating médio”, “duration média” etc. nem sempre estão disponíveis em fontes abertas recentes — para isso, recomenda-se consultar os relatórios mensais da gestora.

Patrimônio, Cotas e Indicadores Recentes

Com base nos dados públicos mais recentes:

  • Patrimônio líquido: cerca de R$ 2,1 bilhões. (Fiis.pro)

  • Cotação de mercado (aproximada — pode variar): R$ 99,50 por cota (fechamento recente). (Fiis.pro)

  • Valor Patrimonial por cota (VPA contábil): cerca de R$ 102,32 por cota. (Fiis.pro)

  • Taxa de administração: 1,0% ao ano. (sparta.com.br)

  • Taxa de performance: não há. (Fiis.pro)

  • Negociação / Liquidez: volume médio de negociação que permite liquidez razoável, embora menor que FIIs “tijolo”. (Funds Explorer)

  • Quantidade de cotistas (indicativo histórico): já foi reportado como elevado — em 2024 ultrapassou dezenas de milhares de cotistas, consolidando-se como um dos FI-Infra com maior base de investidores. (Monitor do Mercado)

Esses dados mostram que o JURO11 já atingiu escala relevante, com patrimônio significativo e estrutura formal consistente.

Rendimentos, Histórico e Performance

Política de Rendimentos

  • O fundo busca distribuir rendimentos mensalmente, desde que a carteira permita — típicos rendimentos vêm de juros e correções de debêntures incentivadas. (sparta.com.br)

  • Por ser FI-Infra, os rendimentos para pessoa física costumam ter isenção de Imposto de Renda. (sparta.com.br)

Exemplo de Distribuições Recentes

Segundo fontes de mercado em 2025, o JURO11 tem entregue, em diversos meses, R$ 1,00 por cota como rendimento. (Funds Explorer)
Com base em cotação de mercado, isso gera um Dividend Yield anualizado em torno de ~11–12% a.a. nos últimos 12 meses. (Funds Explorer)

Histórico & Volatilidade

  • Apesar dos rendimentos, há variação de preço da cota no mercado, o que pode gerar ganhos ou perdas no curto prazo dependendo do timing de compra/venda. Há períodos de valorização e de queda, dependendo do contexto macroeconômico, juros, inflação, e percepção de risco de crédito. (Fiis.pro)

  • A marcação a mercado dos ativos de crédito privado, combinada à dinâmica de juros e inflação, implica que o valor de mercado pode oscilar mais do que um título de renda fixa simples — por isso o perfil requer horizonte médio a longo prazo. (static.btgpactual.com)

Pontos Fortes e Vantagens

  • Renda periódica e previsível: rendimentos mensais com distribuição relativamente regular (quando a carteira permite).

  • Isenção fiscal para PF: rendimentos e ganho de capital isentos de IR, conforme benefícios da estrutura FI-Infra.

  • Exposição a crédito privado de infraestrutura: alternativa interessante para diversificação além de renda fixa e imóveis, com potencial de retorno real (inflação + juros).

  • Gestão especializada e ativa: o gestor (Sparta) tem expertise em crédito privado e administração de FI-Infra, o que ajuda a ajustar carteira conforme cenário.

  • Liquidez na bolsa: como cotas negociadas em bolsa, há possibilidade de entrada e saída sem depender de amortizações ou resgates privados.

  • Escala relevante e base de cotistas expressiva: patrimônio bilionário e base de investidores consolidada dá maturidade ao fundo.

Pontos de Atenção, Riscos e Limitações

  • Volatilidade da cotação: por ser crédito privado e haver marcação a mercado, o valor das cotas pode oscilar bastante em função de juros, inflação, prêmio de risco e contexto macro.

  • Risco de crédito: debêntures incentivadas têm risco de emissor — se uma ou mais empresas tiverem problemas, pode haver impacto no valor dos ativos e rendimento.

  • Rendimento não garantido fixo: embora a meta e histórico sejam razoáveis, rendimentos futuros dependem da carteira, dos ativos e das condições econômicas.

  • Menor previsibilidade comparado a renda fixa tradicional: por depender de vários fatores, o retorno real pode variar, e o investidor deve ter horizonte de médio/longo prazo.

  • Liquidez menor que FIIs “tijolo”: apesar de negociado em bolsa, o volume pode ser mais modesto, e entradas/saídas em grandes volumes podem gerar spread ou impacto no preço.

  • Dependência de incentivos legais/regulatórios: a atratividade da estratégia depende da manutenção da legislação de debêntures incentivadas; mudanças regulatórias podem afetar o fundo.

Documentação, Transparência e Fontes Oficiais

Para quem quiser acompanhar ou avaliar profundamente o JURO11:

  • Consulte os relatórios mensais da Sparta Infra — há detalhes sobre carteira, carrego de crédito, spreads, duration, distribuição de rendimentos etc. (sparta.com.br)

  • Verifique comunicados de distribuição de rendimentos e datas-base/pagamento (ex: datas recentes com pagamento de R$ 1,00 por cota). (Funds Explorer)

  • Acompanhe cotação e histórico no mercado secundário (plataformas de FI-Infra) para avaliar risco de preço, deságio ou ágio.

  • Observe contexto macroeconômico: inflação, juros, prêmios de crédito e regulação para debêntures incentivadas — tudo isso afeta o desempenho.

Perfil de Investidor Ideal para JURO11

O JURO11 tende a fazer mais sentido para investidores que:

  • Buscam renda periódica com proventos mensais, como complemento de renda, aposentadoria ou renda passiva.

  • Querem exposição a crédito privado de infraestrutura em vez de imóveis ou renda fixa tradicional.

  • Têm tolerância moderada a risco e volatilidade, aceitando oscilações de mercado em troca potencial de retorno real.

  • Possuem horizonte de médio a longo prazo, para amortizar a volatilidade e capturar retorno real + juros.

  • Desejam diversificação da carteira, combinando ativos de crédito, renda fixa, imóveis e outros.

Para investidores conservadores demais, que precificam segurança absoluta e estabilidade, talvez fundos muito conservadores ou renda fixa tradicional sejam mais adequados.

Conclusão: JURO11 Vale a Pena?

Sim — para quem busca renda passiva recorrente, exposição a crédito privado de infraestrutura e retorno real com isenção fiscal, o JURO11 representa uma proposta interessante e bem estruturada, com boa governança e escala relevante.

Por outro lado, por se tratar de crédito privado com marcação a mercado, exige paciência, tolerância a oscilações e compreensão dos riscos. Se você tem perfil moderado, visão de longo prazo e deseja diversificar além de imóveis ou renda fixa tradicional — o JURO11 pode ser um componente valioso na sua carteira.