FIIs de Infraestrutura: Lista Completa, Detalhes, Riscos e Oportunidades em 2025

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Principais FI-Infra da B3 — Visão Geral

De acordo com bases de dados públicas, os fundos FI-Infra na B3 incluem (entre outros): KDIF11, JURO11, IFRA11, BDIF11, BODB11, CPTI11, BIDB11, RBIF11, OGIN11, CDII11, XPID11 — entre outros com volume ou liquidez menor.

Para cada um dos fundos “relevantes”, segue um mini-resumo com seus pontos principais.

BDIF11

  • Também listado como FI-Infra, com histórico de gestão em crédito/investimentos de infraestrutura.

  • Fundos desse tipo aproveitam debêntures incentivadas e direitos creditórios para compor carteira — ou seja, exposição a infraestrutura via crédito e não imóveis.

BODB11

  • Fundo FI-Infra citado entre os mais rentáveis de 2023, segundo levantamento de mercado.

  • Representa uma alternativa de infraestrutura via crédito privado com perfil potencialmente agressivo em relação a retorno (e risco).

CPTI11

  • Integrante da lista FI-Infra, com carteira estruturada na área de infraestrutura/cripto de crédito privado. Dividendos

  • Pode servir para diversificação fora de imóveis, com foco em ativos de infraestrutura e dívida privada.

BIDB11

  • Fundo listado como FI-Infra, fazendo parte do portfólio de opções de infraestrutura via créditos/investimentos alternativos. Dividendos

RBIF11

  • Também um fundo FI-Infra, com estrutura similar aos demais: debêntures/investimentos incentivados de infraestrutura. Dividendos

OGIN11

  • Fundos como OGIN11 compõem a gama de FI-Infra disponíveis, representando diversidade de gestores e estratégias dentro do mesmo segmento. Dividendos

CDII11

  • Mais um FI-Infra listado, com perfil de crédito privado / infraestrutura, inserido no universo de investimentos alternativos à renda fixa tradicional.

XPID11

  • Fundo que aparece nas listagens oficiais de FI-Infra, oferecendo alternativa de crédito/investimentos em infraestrutura para investidores da bolsa. Dividendos

Observações Importantes sobre FI-Infra

  • FI-Infra não investem em imóveis (como os fundos “tijolo”), mas em crédito privado, debêntures incentivadas ou direitos creditórios de infraestrutura — são uma categoria distinta de FIIs tradicionais.

  • A tributação para pessoas físicas costuma ser isenta de imposto de renda, tanto nos rendimentos quanto no ganho de capital (dependendo da estrutura), o que pode tornar esses fundos atraentes.

  • A rentabilidade e distribuição de proventos dependem da carteira de créditos/títulos do fundo, de juros, inflação e da gestão do portfólio — portanto, há variabilidade, e retorno passado não garante retorno futuro.

  • Liquidez pode variar: embora muitos desses fundos sejam negociados na B3, a liquidez costuma ser inferior à de grandes fundos imobiliários tradicionais — atenção ao negociar.

Quem Pode se Beneficiar de FI-Infra

Investir em FI-Infra faz sentido para quem:

  • Busca diversificação além de renda fixa tradicional ou FIIs de tijolo;

  • Quer exposição a infraestrutura (energia, saneamento, transporte, energia, etc.) via crédito privado;

  • Deseja renda periódica — proventos mensais, dependendo da distribuição do fundo;

  • Tem perfil moderado a arrojado, e aceita risco de crédito, variabilidade de mercado e prazos mais longos;

  • Pretende usar benefícios fiscais (quando aplicáveis) para otimizar retorno líquido.

Por que alguns FI-Infra têm baixa liquidez

  • Os FI-Infra são estruturados como “condomínio fechado” — ou seja, não aceitam resgates automáticos: para sair você precisa vender suas cotas no mercado secundário (bolsa).

  • Muitos fundos de infraestrutura investem em debêntures incentivadas, crédito privado ou ativos de longa duração, que já têm menos frequência de mercado e menor volume de emissão. Isso reduz o número de investidores interessados nas cotas, e consequentemente o volume de negociação.

  • Alguns fundos têm patrimônio ou base de cotistas menores, o que geralmente impacta liquidez — com menos pessoas negociando, há menor volatilidade e mais dificuldade de compra/venda imediata.

  • A natureza “crédito privado + infraestrutura + incentivos fiscais” costuma atrair investidores com perfil de longo prazo — muitos mantêm a cota até vencimento dos ativos, o que reduz turnover e volume de mercado. Isso agrava a baixa liquidez.

Por isso, mesmo listados na bolsa (como determina o regulamento para FI-Infra) B3, muitos não têm volume de negociação comparável aos grandes FIIs de “tijolo” ou ações.

Exemplos / Sinais de FI-Infra de Baixa Liquidez

Como os dados de liquidez podem variar, não há uma lista definitiva “fundos ilíquidos”. Mas há indícios de fundos com volume menor — por exemplo:

  • O fundo RIFF11 teve reportado um volume financeiro recente modesto (segundo base pública) — o que pode indicar liquidez limitada para quem quiser vender rapidamente.

  • O fundo BIDB11, outro FI-Infra com carteira de crédito privado, mostra volume negociado baixo em alguns períodos.

  • Em relatórios de FI-Infra em geral, consta como “fator de risco” a baixa liquidez dos ativos ou das cotas — ou seja, mesmo que negociados, não há garantia de que haverá comprador quando o investidor quiser sair.

Também há alertas genéricos para o segmento: muitos fundos de infraestrutura alertam no regulamento que o mercado secundário pode ser pouco ativo, o que pode dificultar venda e levar a “deságio” no preço.

Oportunidades — por que alguns investidores ainda olham para FI-Infra de baixa liquidez

Apesar da liquidez reduzida, esses fundos têm atributos que podem chamar a atenção de investidores com perfil específico:

  • Renda atrativa e isenção fiscal: mesmo fundos com liquidez baixa costumam oferecer remuneração (via debêntures incentivadas) com isenção para pessoa física — um diferencial relevante.

  • Potencial de retorno real + prêmio sobre inflação/juros: como atuam com crédito privado e debêntures de infraestrutura, podem entregar retorno acima de renda fixa tradicional, especialmente em contexto favorável.

  • Horizonte de longo prazo: para quem tem perfil “comprar e segurar”, liquidez menor não é um problema — o que importa é o rendimento e a segurança do crédito no longo prazo. Muitos investidores de FI-Infra têm essa abordagem.

  • Diversificação além dos imóveis/títulos públicos: os FI-Infra de crédito privado oferecem exposição a infraestrutura, diferente de imóveis (FIIs tijolo) ou renda fixa pública — diversificando riscos da carteira.

Para quem enxerga investimento de médio/longo prazo, com tolerância a menor liquidez, esses fundos podem oferecer boa relação risco-retorno.

Riscos e Cuidados principais com FI-Infra de baixa liquidez

  • Dificuldade para vender: se precisar sair rápido, pode haver pouco volume ou spread alto — resultando em preço desfavorável ou demora na venda.

  • Volatilidade de preço maior: com menos liquidez, oscilações podem ser maiores em função de cada ordem de compra/venda — o que exige paciência e estratégia.

  • Dependência da carteira interna: já que não há ativos “tijolo”, o fundo depende da qualidade de crédito dos papéis que compõe a carteira — se houver inadimplência ou deterioração, risco maior.

  • Menos transparência pública: fundos com menor patrimônio e liquidez tendem a ter menos cobertura de analistas e menos informações públicas consolidadas — o investidor precisa fazer due-diligence.

  • Não ideal para quem precisa de liquidez ou horizonte curto: se você precisa do dinheiro em curto prazo, ou quer garantir saída rápida, FI-Infra de baixa liquidez pode não ser adequado.

Em resumo: FI-Infra de Baixa Liquidez — Quando Faz Sentido

Você pode considerar investir em FI-Infra de menor liquidez se:

  • Tem horizonte de médio a longo prazo.

  • Está confortável com risco de crédito e de mercado.

  • Quer diversificar além de renda fixa tradicional e imóveis.

  • Não depende de liquidez imediata — não usará o valor investido em curto prazo.

  • Está disposto a acompanhar relatórios da gestora e manter a cota.

Esses fundos não são “ruins” — apenas têm perfil diferente. Para quem entende o trade-off e aceita os riscos, podem oferecer retorno atrativo + benefícios fiscais.